Pode Acabar
Não é mais sobre a guerra. Nenhuma guerra. É sobre a Terra, toda a Terra. Por que não é mais sobre quem estava certo, quem ganhou, quem venceu. É sobre a espécie que sobreviveu. Não é mais sobre o dono da autoridade, quem tem o cargo pra mandar. É sobre assumir a autoria de pequenas crueldades. É sobre a capacidade de autorizar essenciais alegrias. Não é mais sobre recursos a explorar. É sobre a sabedoria de recusar-se a explorar, mudar o curso. Nem é sobre a urgência de cada reciclagem. É sobre a inteligência de ouvir a mensagem vital e se curvar humildemente ao ciclo natural. Não é mais sobre o poder que nos trouxe até aqui. É sobre reinventar o poder pra seguir sem apodrecer. Não é sobre o crescer é sobre o parir. Nem sobre o ter, é sobre o sentir. É sobre consumir sem adoecer. É muito sobre o que virá e ao mesmo tempo é sobre o já, o agora. E não é sobre a dor que vem de fora, o inimigo que ameaça. É sobre se saber o predador e sempre a caça. E não é sobre ser sal...
Perfeito! Autoestima, amor próprio, segurança, confiança em si mesma. Difícil para muita(o)s chegar nesse nível. É claro que imagino que há dias em que a balança chacoalha, mas para quem isso não acontece? Quando a base é boa, o equilíbrio retorna rápido.
ResponderExcluirAdorei!
Adorei. Também não conheço sensorialmente o significado de ciúme. Nunca senti. Mas sempre amei.
ResponderExcluirAi Nanna,
ResponderExcluirmais um texto emocionante.
Yeeeeeeeeeeeeeessssssss!!!
'Grad-cida
Beijo!
Estou aqui por indicação da Paula Nigro. E posso dizewr que adorei o texto, uma vez que compartilho da mesma idéia. Também penso assim: estou junto porque quero estar; está comigo porque quer estar.
ResponderExcluirParabéns pelo texto, Ana Paula
Perfeito !! AMEI !!
ResponderExcluirJá compartilhei...
Bjo lindona
agora não posso mais ler mesmo, porque já estou soluçando de tanto chorar...
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