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Mostrando postagens de julho, 2013

Flores de Melancia

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Quando deixei Minas, carreguei fotos dos meus sobrinhos pequenitos para poder olhar e chorar. Estava indo para a cidade desconhecida, de gente desconhecida, com uma mala grande demais de quem não queria um retorno. Deixava o abraço poderoso da serra que mantinha minha cidade fechada sobre si, numa espécie de transe cultural, para me lançar no planalto de outra cidade invadida por todas as culturas do mundo... Este texto agora pode ser lido na íntegra no novo livro da Senhorita Safo.  Disponível a partir de 12/03/2016 no site das melhores livrarias.

Camadas de Gente

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O cemitério não é bonito e a subida é pesada para meu pai. Arranco uma flor da buganvília. Rosa. Paramos na sombra de uma árvore e fico olhando a parede de barracos coloridos servindo de pano de fundo para uma fileira de cruzinhas desbotadas. Meu pai recupera o fôlego e seguimos. Encontramos a quadra “R” onde mamãe está... Este texto agora pode ser lido na íntegra no novo livro da Senhorita Safo.  Disponível a partir de 12/03/2016 no site das melhores livrarias.

Artistas Inúteis

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Eu nasci artista em casa proletária. Não nasci em estrada já asfaltada por parente.  Quando criança comecei a escrever crônicas na contramão do esperado, por necessidade da alma, sem expectativa, sem pra quê. Menina esquisita escondida no quartinho do porão enchendo cadernos de letrinhas enquanto o pai suava no volante de um caminhão... Este texto agora pode ser lido na íntegra no novo livro da Senhorita Safo.  Disponível a partir de 12/03/2016 no site das melhores livrarias.