A mulher que salva e come bichos

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O ofício de escritora me fez amar a impertinência. Não quero pertencer a times, grupos religiosos, partidos ideológicos, correntes filosóficas. Quero flutuar no espaço sobre tudo e ser sugada temporariamente pela gravidade de cada tribo. Esta é minha condição para trazer de cada planeta personagens que amo incondicionalmente. Caminhasse carregada demais de certezas e mataria meus personagens no nascimento, incapaz de suportar suas contradições, suas sombras.


Este texto agora pode ser lido na íntegra no novo livro da Senhorita Safo. 
Disponível a partir de 12/03/2016 no site das melhores livrarias.


Comentários

  1. Luisa Helene5/5/14 23:46

    Eu não pertenço à gangue... hahahaha!!!!! E assim mesmo q pretendo continuar... sem tribo, sem certezas e em busca de aceitar as minhas contradições... com a sua inspiração, é ainda mais instigante!!!!

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  2. Senhorita Safo12/5/14 12:09

    E rindo de nós mesmas, o que é melhor.

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