Mulher Baixa
Sentada no restaurante, ouço o homem à minha frente. Não é o homem, é minha baixa autoestima de novo jantando comigo. Mostra sua boca desdentada e faminta, seus olhos fundos e baços, se agarra às minhas roupas com os dedos magros tentando me puxar para o chão. Fico assustada diante dela, minha baixa autoestima que acreditei ter deixado para trás em algum divã de psicanalista.
Este texto agora pode ser lido na íntegra no novo livro da Senhorita Safo.
Disponível a partir de 12/03/2016 no site das melhores livrarias.
Ai, tão pungente!
ResponderExcluirAi, ai, ai...
ResponderExcluirai, as conexões de alma permanecem... eu já responsabilizei a tpm pela crise, mas as últimas semanas têm sido brabas... eu sou a pior... a mais feia, a mais gorda, a mais desengonçada, a mais descontrolada, a mais fracassada... rs... o fantasma... sim, ele está no armário, mas está principalmente no espelho e nas fotografias.. hahahahahaha! como transformá-lo, ele mesmo, que já mora no próprio, em espelho?
ResponderExcluirAmada Luisa, algo me diz que isto é passagem. Só passagem. Vamos fazendo o nosso melhor e o nosso possível. Adoro você!
Excluirli, e agora em prantos. por ora, tentando me acolher, mas meus braços ficaram curtos, e nem cruz conseguem chegar às costas... talvez seja isso mesmo, encontrar tal vazio, tal pequeneza, sem artifícios que tampem o peito. Deixo-o a amostra... enquanto isto espero meus braços crescerem, no mesmo tempo do meu-amor-próprio.
ResponderExcluirVan Van... Vamos alongando estes braços, não vamos esquecer de alongar um tico cada dia!
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