O Pequeno Príncipe e a Cobra
Eu tenho 16 anos. Tinha. Estou morta. Enforquei-me no banheiro da casa dos meus pais. Escrevo aqui através dos dedos de minha mãe. Eu nunca escrevi bem, deu-me um trabalho grande minha carta de despedida que reescrevi muitas vezes e, mesmo assim, sei que ficaram erros perdidos em algumas linhas. Esperei que o coração de minha mãe se acalmasse um pouco, então pedi a ela que me emprestasse seu dom uma vez para que eu dissesse a todos vocês que choraram e choram, que se assustaram, que ficaram perplexos, que perderam o chão: morrer é um direito de quem nasce. Viver não é obrigatório. Viver não é para compreender, é para ser bom. E para ser suficientemente bom, em algum lugar tem que bastar estar vivo. Sem enfeites, penduricalhos, sem fazer nada, sem ter nada... Tirar tudo de cima, mergulhar no vazio, na solidão, no possível e encontrar o prazer de viver, de estar conectado. Quem fica é porque encontra. Morrer também não é para compreender. Muitas teorias sobre minha morte vão caber e nenh...
Tá bem doidona e precisando de férias no meio do Pantanal . Vamos pedir para o Papai Noel!
ResponderExcluirBem doidona e com o sacão na lua. KKKK.
ResponderExcluirAmém.
ResponderExcluirOremos...
!!!!
ExcluirQue delícia!!!
ResponderExcluir"Não sou da informática, sou da invencionática..." Manoel de Barros
Te adoro, lindona!
Manoel de Barros é minha meta! Rsrsrsrs. Também te adoro.
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ResponderExcluirVem fazer uma sessão de Acupuntura, amiga! A gente equilibra todo esse excesso de Yang que o "bonde das comunicações" externas nos causa, com o Yin do nosso "armário" interno!!!!... e aproveita e toma aquele café na padoca, combinado no comentário da crônica Aperta o k de julho. Bj ; )
ResponderExcluirAdorei essa bolinha cheia de agulhinha. Tô indo pra Minas, na volta vamos marcar umas espetadas com café. Bjooo.
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