O Pequeno Príncipe e a Cobra
Eu tenho 16 anos. Tinha. Estou morta. Enforquei-me no banheiro da casa dos meus pais. Escrevo aqui através dos dedos de minha mãe. Eu nunca escrevi bem, deu-me um trabalho grande minha carta de despedida que reescrevi muitas vezes e, mesmo assim, sei que ficaram erros perdidos em algumas linhas. Esperei que o coração de minha mãe se acalmasse um pouco, então pedi a ela que me emprestasse seu dom uma vez para que eu dissesse a todos vocês que choraram e choram, que se assustaram, que ficaram perplexos, que perderam o chão: morrer é um direito de quem nasce. Viver não é obrigatório. Viver não é para compreender, é para ser bom. E para ser suficientemente bom, em algum lugar tem que bastar estar vivo. Sem enfeites, penduricalhos, sem fazer nada, sem ter nada... Tirar tudo de cima, mergulhar no vazio, na solidão, no possível e encontrar o prazer de viver, de estar conectado. Quem fica é porque encontra. Morrer também não é para compreender. Muitas teorias sobre minha morte vão caber e nenh
Ops! Creio que nos comnunicamos via inconsciente... Leia o poema que acabo de postar rsrsrsr.
ResponderExcluirBeijinho!
Li. Amei! Comentei!
ExcluirNanna , incrível como você consegue trancrever os sentimentos de muitas de nós mulheres !
ResponderExcluirTambém estou totalmente lado B , tentando chegar ao lado A com a ajuda de uma boa Venlafaxina de 75 mg . !!
Hahahaha. Só eu tomo esta carroça deste Anafranil! Oremos!!!
ExcluirMorri de rir! Me vi!
ResponderExcluirEstou na dúvida agora!!!! Anafranil ou Venlafaxina>
Beijos,
Tânia
Vamos comprar no atacado! KKKK!
ExcluirFala pro seu lado B que este blog nunca será inútil! Sou leitora fiel, aqui de Belo Horizonte.
ResponderExcluirQuerida anônima, precisava ouvir isso. Beijoca.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCassete! Mulheres são bipolares? Pensei que só as geminianas. Meus ciclos são bem maiores, talvez de 12 em 12... anos. No entanto não sinto a bipolaridade nascendo de mim, mas sim, impondo-se a mim. Anos onde tudo dá mais certo, anos onde tudo é mais difícil. A sensação de impotência é parecida mas, com o tempo, aprendi a não remar contra a maré e a não dormir quando me leva pro lado que eu quero.
ResponderExcluirOlha, a minha nasce em mim mesmo, é uma montanha-russa. Também não brigo mais. Aprendi a reconhecer a conviver com as duas. Beijo e obrigada por estar sempre por perto.
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