O Pequeno Príncipe e a Cobra
Eu tenho 16 anos. Tinha. Estou morta. Enforquei-me no banheiro da casa dos meus pais. Escrevo aqui através dos dedos de minha mãe. Eu nunca escrevi bem, deu-me um trabalho grande minha carta de despedida que reescrevi muitas vezes e, mesmo assim, sei que ficaram erros perdidos em algumas linhas. Esperei que o coração de minha mãe se acalmasse um pouco, então pedi a ela que me emprestasse seu dom uma vez para que eu dissesse a todos vocês que choraram e choram, que se assustaram, que ficaram perplexos, que perderam o chão: morrer é um direito de quem nasce. Viver não é obrigatório. Viver não é para compreender, é para ser bom. E para ser suficientemente bom, em algum lugar tem que bastar estar vivo. Sem enfeites, penduricalhos, sem fazer nada, sem ter nada... Tirar tudo de cima, mergulhar no vazio, na solidão, no possível e encontrar o prazer de viver, de estar conectado. Quem fica é porque encontra. Morrer também não é para compreender. Muitas teorias sobre minha morte vão caber e nenh...
Completamente apoiada, solidarizada, compreendida e compartilhada!!!!! Ah, o silêncio!... beijos.
ResponderExcluirLembra na infância quando um dia você pensou ser professora!!!
ResponderExcluirNanna, minha amiga, eu aqui do alto da minha experiência (pois a Geórgia está com 13 anos)lhe digo: calma, tudo passa.
ResponderExcluir... E mais calma ainda, pois daí o nosso problema será o silêncio... rs. No seu caso, no futuro próximo, irá querer saber onde estarão estas coisinhas lindas. Onde estão, com quem estão, e mais, o que estão todos fazendo...
Ah vida, incessante e intrigante...
beijos.
Debora
Aaaaaaamo estes seres incríveis.
ResponderExcluirVocê espera pelas férias. Eu espero voltar delas!
Beijoooo!!!
entendo completamente, Nanna... mas como mãe de duas, uma de 21 (!) e outra de 10, sei que as fases passam, as férias também, e vai ter hora em que tudo o que você vai querer é saber onde elas estão, é querer que elas queiram estar onde você estar. e isso não é pra te deixar culpada ou triste,é só pra te dizer que é preciso respirar fundo e acreditar que tudo isso, por mais absorvente que seja, vai passar e outras fomes vão surgir... um beijo, Cátia Bruno
ResponderExcluirNanna, lembro-me bem de uma garotinha loirinha e cabeluda que vivia a todo vapor.
ResponderExcluirMando-lhe um grande beijo!
Nanna, lembro-me bem de uma garotinha loirinha e cabeluda que vivia a todo vapor.
ResponderExcluirMando-lhe um grande beijo!
Nanna,
ResponderExcluirIara diz a você que o pior é que essa bagunça toda ainda vai dar saudade...
Ela riu e chorou, emocionada com a sua escrita de mestre.
Bj
Davi (Iara manda beijo para você e nos "pirralhinhos")
Mulher, espero que os seus filhos sejam no mínimo tão inteligentes qto vc, pois se não é capaz de terem graves crises de rejeição assim que aprenderem a ler e descobrirem este blogue!!!!!!!
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