O Pequeno Príncipe e a Cobra
Eu tenho 16 anos. Tinha. Estou morta. Enforquei-me no banheiro da casa dos meus pais. Escrevo aqui através dos dedos de minha mãe. Eu nunca escrevi bem, deu-me um trabalho grande minha carta de despedida que reescrevi muitas vezes e, mesmo assim, sei que ficaram erros perdidos em algumas linhas. Esperei que o coração de minha mãe se acalmasse um pouco, então pedi a ela que me emprestasse seu dom uma vez para que eu dissesse a todos vocês que choraram e choram, que se assustaram, que ficaram perplexos, que perderam o chão: morrer é um direito de quem nasce. Viver não é obrigatório. Viver não é para compreender, é para ser bom. E para ser suficientemente bom, em algum lugar tem que bastar estar vivo. Sem enfeites, penduricalhos, sem fazer nada, sem ter nada... Tirar tudo de cima, mergulhar no vazio, na solidão, no possível e encontrar o prazer de viver, de estar conectado. Quem fica é porque encontra. Morrer também não é para compreender. Muitas teorias sobre minha morte vão caber e nenh...
Nanna, que delícia ler seus textos... ADORO !!! E Minas é tudo isso mesmo !! Final do mês estarei por aí também e aproveitar muito com as crianças !!!
ResponderExcluirBeijos,
Cintia
Nanna me deu uma vontade de sentar na cozinha com vc e a sua família ... já imaginei o cheirinho de cafee, o bolo quente ... no final de semana do dia 18 eu estarei em Minas na Serra do Cipó, acho que vai ser assim ... de encharcar! amor, Conz
ResponderExcluirAhhhhhhhh... quanta saudade!
ResponderExcluirTá na hora de você me colocar no banco de trás de novo...
Prometo tomar Dramin e levar saquinho. rs!
Viva a Nanna!!!
Beijos com café.
Faltou falar do do pão de queijo que nenhum estado vai conseguir imitar. De resto, linda e poética definição deste estado que e pura magia. Amo tudo aquilo e as vaquinhas nas montanhas Sao retrato da infância. Beijo recheado com carupiry.
ResponderExcluirBelíssima Nanna, que encharcada nos encharca!
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