Uma mulher, do alto de uma pedra, olha o mar. Ela não tem
planos, ela não espera, ela não acredita mais em navios, nem em se atirar. Olha
o mar porque ele existe, e só. Uma mulher, no topo de um rochedo, olha a linha do
horizonte. Sabe que o oceano continua, e que, se avançar em linha reta, estará de volta a si mesma. Uma mulher navega parada sobre a pedra. Sem futuro, sem
valor, sem ânsia. Só tem de seu aquele
corpo perecível recheado de alma. Um rochedo vazio olha o
mar. A mulher? Dissipou-se no vento.
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