O Pequeno Príncipe e a Cobra
Eu tenho 16 anos. Tinha. Estou morta. Enforquei-me no banheiro da casa dos meus pais. Escrevo aqui através dos dedos de minha mãe. Eu nunca escrevi bem, deu-me um trabalho grande minha carta de despedida que reescrevi muitas vezes e, mesmo assim, sei que ficaram erros perdidos em algumas linhas. Esperei que o coração de minha mãe se acalmasse um pouco, então pedi a ela que me emprestasse seu dom uma vez para que eu dissesse a todos vocês que choraram e choram, que se assustaram, que ficaram perplexos, que perderam o chão: morrer é um direito de quem nasce. Viver não é obrigatório. Viver não é para compreender, é para ser bom. E para ser suficientemente bom, em algum lugar tem que bastar estar vivo. Sem enfeites, penduricalhos, sem fazer nada, sem ter nada... Tirar tudo de cima, mergulhar no vazio, na solidão, no possível e encontrar o prazer de viver, de estar conectado. Quem fica é porque encontra. Morrer também não é para compreender. Muitas teorias sobre minha morte vão caber e nenh...
Adorei Nanuska. Ter rugas finas ao redor dos olhos às vezes incomoda, e muito, mas nos traz esta serenidade. É muito bom ter ombros de veludo, mas também é MUITO BOM ter 43!!
ResponderExcluirTenho me permitido esses olhares também. Uma delícia! E sempre digo que o melhor presente que tenho recebido é dom de envelhecer com sabedoria, corrigindo algumas pequenas bobagens adolescentes!
ResponderExcluirBjo! Bom fim de semana!
Nanna:
ResponderExcluirgostei muito do seu blog!
E sobre ests post, ontem assisti a um filme francês da Mostra (Para Poucos), que discute a relação de casais heterossexuais. São dois casais em que há uma relação aberta entre eles. Parecido com o tom q vc leva aqui no post. Se puder assistir, vale a pena.
bjs
Maurício
Mellone