Pode Acabar
Não é mais sobre a guerra. Nenhuma guerra. É sobre a Terra, toda a Terra. Por que não é mais sobre quem estava certo, quem ganhou, quem venceu. É sobre a espécie que sobreviveu. Não é mais sobre o dono da autoridade, quem tem o cargo pra mandar. É sobre assumir a autoria de pequenas crueldades. É sobre a capacidade de autorizar essenciais alegrias. Não é mais sobre recursos a explorar. É sobre a sabedoria de recusar-se a explorar, mudar o curso. Nem é sobre a urgência de cada reciclagem. É sobre a inteligência de ouvir a mensagem vital e se curvar humildemente ao ciclo natural. Não é mais sobre o poder que nos trouxe até aqui. É sobre reinventar o poder pra seguir sem apodrecer. Não é sobre o crescer é sobre o parir. Nem sobre o ter, é sobre o sentir. É sobre consumir sem adoecer. É muito sobre o que virá e ao mesmo tempo é sobre o já, o agora. E não é sobre a dor que vem de fora, o inimigo que ameaça. É sobre se saber o predador e sempre a caça. E não é sobre ser sal...
Tão bonito. A Eleonora tem razão qdo fala tão bem do seu texto. Sylvia Manzano
ResponderExcluirObrigada pela visita Sylvia. Venha mais vezes.
ExcluirEu venho sp, nem sp, porém falo alguma coisa. Vc diz verdades tão acabadas, q fico em silêncio, admirando apenas.
Excluirlágrimas, lágrimas e mais lágrimas... acho que fiquei com saudade do meu pai também... pai passarinho e pai peixe, que nunca me levou nem pro céu nem pro mar, apesar do brevê e da carta de capitão amador, pq uma vez levou minha irmã mais velha para velejar e ela passou mal... era muito intolerante o meu peixe-pássaro pai... viveu sozinho as suas aventuras e se gastou logo, voltando a habitar mar e céu ao mesmo tempo, talvez realizanod seu sonho de dissolução...
ResponderExcluirai vc, nana, sempre me fazendo sentir!
Pessoa linda que eu amo de montão e tenho o prazer de conviver... Bjo!!!
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