Pode Acabar
Não é mais sobre a guerra. Nenhuma guerra. É sobre a Terra, toda a Terra. Por que não é mais sobre quem estava certo, quem ganhou, quem venceu. É sobre a espécie que sobreviveu. Não é mais sobre o dono da autoridade, quem tem o cargo pra mandar. É sobre assumir a autoria de pequenas crueldades. É sobre a capacidade de autorizar essenciais alegrias. Não é mais sobre recursos a explorar. É sobre a sabedoria de recusar-se a explorar, mudar o curso. Nem é sobre a urgência de cada reciclagem. É sobre a inteligência de ouvir a mensagem vital e se curvar humildemente ao ciclo natural. Não é mais sobre o poder que nos trouxe até aqui. É sobre reinventar o poder pra seguir sem apodrecer. Não é sobre o crescer é sobre o parir. Nem sobre o ter, é sobre o sentir. É sobre consumir sem adoecer. É muito sobre o que virá e ao mesmo tempo é sobre o já, o agora. E não é sobre a dor que vem de fora, o inimigo que ameaça. É sobre se saber o predador e sempre a caça. E não é sobre ser sal...
Você vai ao encontro da Confraria com esse figurino???
ResponderExcluirAh, não vai não!
Beijo!
Será que algum dia a afrodite volta?
ResponderExcluirSocooorroo!
Bjs Maria Eugenia
Nossa acho que a Mulher Moletom tem uma irmã gemea univitelinica ( aqueles que são identicos ) aqui em casa !! hahahaha
ResponderExcluirbjs
Nucha querida, você é uma escritora maravilhosa!!!!
ResponderExcluirBjs te amo, tia Maria
Esqueci de dizer que me orgulho muito de você, no bom sentido é claro. Que Deus te abençoe e te proteja sempre. Te amo de novo. Tia Maria
ResponderExcluirParabéns! Você tem muito talento , seu texto é muito legal. Vi comentário da tia Maria, que saudades dela. Bjs. Dudu Pintado
ResponderExcluirhahahaha! não consigo parar de rir! vc escreve muito bem, o ritmo do texto é o ritmo da tal mulher moleton! parabéns, vc é uma mulher repleta de feminino transbordando por todos os lados, a afrodite de moleton!Inteligente e espirituosa!
ResponderExcluirLi de novo...
ResponderExcluirAs mulheres não deviam trabalhar...
Agora a casa está vazia, não há ninguém que a deixe limpa e florida, cheirando a comida fresca; ninguém penteando os cabelos em frente ao espelho, cantarolando, leve e linda, alienada da falta de amor que reina no mundo dos homens. Ninguém capaz de acolher o outro, capaz de colocar o outro em seu regaço macio e perfumado e acariciar seus cabelos com doçura enquanto afirma convicta e contagiante, como um adulto a sua criança: "não chore amor, não foi nada... ei... pxipxipxi... eu te amo... ei, ei... calma... vai dar tudo certo!"...
Agora somos todos homens solitários!