Pode Acabar
Não é mais sobre a guerra. Nenhuma guerra. É sobre a Terra, toda a Terra. Por que não é mais sobre quem estava certo, quem ganhou, quem venceu. É sobre a espécie que sobreviveu. Não é mais sobre o dono da autoridade, quem tem o cargo pra mandar. É sobre assumir a autoria de pequenas crueldades. É sobre a capacidade de autorizar essenciais alegrias. Não é mais sobre recursos a explorar. É sobre a sabedoria de recusar-se a explorar, mudar o curso. Nem é sobre a urgência de cada reciclagem. É sobre a inteligência de ouvir a mensagem vital e se curvar humildemente ao ciclo natural. Não é mais sobre o poder que nos trouxe até aqui. É sobre reinventar o poder pra seguir sem apodrecer. Não é sobre o crescer é sobre o parir. Nem sobre o ter, é sobre o sentir. É sobre consumir sem adoecer. É muito sobre o que virá e ao mesmo tempo é sobre o já, o agora. E não é sobre a dor que vem de fora, o inimigo que ameaça. É sobre se saber o predador e sempre a caça. E não é sobre ser sal...
Uai sô! Nóis aqui do Mato Grosso tamém semo mei doido assim...rsrs.. Eu por exemplo, quando criança, falava com o invisível e as vezes, hoje, 20 anos depois, me pego assim 'doido' ou criança, falando sei lá com o quê!
ResponderExcluirSenhorita, você é profunda em suas palavras, me faz viajar, chega a ser mística, excitante, horripilante.
Cliquei porque também te quero! Beijos!