Eu tinha uns sete anos e íamos para o sítio. Quando começava a estrada de terra, meu pai me deixava subir no capô da Rural e ir sentada lá, tomando vento na cara...
E como conversávamos na festa na casa de uma amiga há algum tempo atrás... Haja fluoxetina para lidar com toda esta neura... Sua eficácia tbém já foi comprovada cientificamente... Amei esta postagem, tenho pensado muito nessas questões ultimamente ! Bj
ah, que lindo... que seja para sempre, com certeza será!.... E que a subversão possa encontrar suas brechas...e a gente tenha sabores de, ou melhor, experimente e conheça, liberdade, força, alegria, vida!!!! Sou uma vítima do medo que este mundo planta nas nossas almas e tenho buscado sempre as minhas formas de subverter isso!!!
Não é mais sobre a guerra. Nenhuma guerra. É sobre a Terra, toda a Terra. Por que não é mais sobre quem estava certo, quem ganhou, quem venceu. É sobre a espécie que sobreviveu. Não é mais sobre o dono da autoridade, quem tem o cargo pra mandar. É sobre assumir a autoria de pequenas crueldades. É sobre a capacidade de autorizar essenciais alegrias. Não é mais sobre recursos a explorar. É sobre a sabedoria de recusar-se a explorar, mudar o curso. Nem é sobre a urgência de cada reciclagem. É sobre a inteligência de ouvir a mensagem vital e se curvar humildemente ao ciclo natural. Não é mais sobre o poder que nos trouxe até aqui. É sobre reinventar o poder pra seguir sem apodrecer. Não é sobre o crescer é sobre o parir. Nem sobre o ter, é sobre o sentir. É sobre consumir sem adoecer. É muito sobre o que virá e ao mesmo tempo é sobre o já, o agora. E não é sobre a dor que vem de fora, o inimigo que ameaça. É sobre se saber o predador e sempre a caça. E não é sobre ser sal...
Nunca está bom. Sempre falta. Olho cheia de inveja para o jacaré no banco de areia no meio do rio. Plácido. Não falta nada. E quando falta é tão simples, tão reto. Mas eu caí na esparrela de vir ser humano. Um bicho cheio de receitas de ser. Para mim falta tudo. Acordo de manhã precisando beber menos, ganhar mais, encontrar o melhor corte de cabelo, fazer algum curso, meditar, respirar usando o diafragma, ser mais positiva, comer mais ovo, comer menos ovo, comer meio ovo, comer dois ovo, não errar o plural de ovo. Estou sempre errada, inadequada, devendo. Não consigo simplesmente apoiar a barriga no banco de areia e olhar o céu. A barriga que apoio no banco de areia é grande demais, é flácida, é um corpo estranho plasmado no meu abdome, um continente ou conteúdo psicanalítico que não cala e não me deixa em paz. Não sendo um jacaré, preciso evoluir sem descanso: encontrar minhas sombras, desvendar meus traumas, buscar a iluminação mas, claro, com humildade, não muita humildade que pode ...
A coragem do extremista é cenográfica. Serve só ao espetáculo. Coragem de gritar ódio em direção à muralha da própria bolha que sempre vai devolver-lhe o eco. E até quando explode abraçado a uma bomba, ele é o que menos se arrisca, protegido pelo conforto de habitar um universo simplório dividido entre o bem e o mal. Poupado pela preguiça emocional de poder ser indiscutivelmente do bem. Preservado pela ideologia que ele transformou em redoma inexpugnável. O extremista nunca corre riscos de verdade porque nunca corre o risco de se expor à verdade do outro. É o mais assustado dos seres, onde o medo fez sua melhor obra. A coragem mesmo está naqueles que se arriscam na metade do caminho onde os mísseis dos dois lados caem e são capazes de parar de correr no meio do estouro da sua própria manada. E abrem mão do espetáculo para trabalhar no terreno mais anônimo, menos midiático, menos imediato, menos lucrativo da construção de pontes. * * Às vezes me falam pra descer do muro. Eu vim destruir...
E como conversávamos na festa na casa de uma amiga há algum tempo atrás... Haja fluoxetina para lidar com toda esta neura... Sua eficácia tbém já foi comprovada cientificamente... Amei esta postagem, tenho pensado muito nessas questões ultimamente ! Bj
ResponderExcluirah, que lindo... que seja para sempre, com certeza será!.... E que a subversão possa encontrar suas brechas...e a gente tenha sabores de, ou melhor, experimente e conheça, liberdade, força, alegria, vida!!!! Sou uma vítima do medo que este mundo planta nas nossas almas e tenho buscado sempre as minhas formas de subverter isso!!!
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