Pode Acabar
Não é mais sobre a guerra. Nenhuma guerra. É sobre a Terra, toda a Terra. Por que não é mais sobre quem estava certo, quem ganhou, quem venceu. É sobre a espécie que sobreviveu. Não é mais sobre o dono da autoridade, quem tem o cargo pra mandar. É sobre assumir a autoria de pequenas crueldades. É sobre a capacidade de autorizar essenciais alegrias. Não é mais sobre recursos a explorar. É sobre a sabedoria de recusar-se a explorar, mudar o curso. Nem é sobre a urgência de cada reciclagem. É sobre a inteligência de ouvir a mensagem vital e se curvar humildemente ao ciclo natural. Não é mais sobre o poder que nos trouxe até aqui. É sobre reinventar o poder pra seguir sem apodrecer. Não é sobre o crescer é sobre o parir. Nem sobre o ter, é sobre o sentir. É sobre consumir sem adoecer. É muito sobre o que virá e ao mesmo tempo é sobre o já, o agora. E não é sobre a dor que vem de fora, o inimigo que ameaça. É sobre se saber o predador e sempre a caça. E não é sobre ser sal...
Ops! Creio que nos comnunicamos via inconsciente... Leia o poema que acabo de postar rsrsrsr.
ResponderExcluirBeijinho!
Li. Amei! Comentei!
ExcluirNanna , incrível como você consegue trancrever os sentimentos de muitas de nós mulheres !
ResponderExcluirTambém estou totalmente lado B , tentando chegar ao lado A com a ajuda de uma boa Venlafaxina de 75 mg . !!
Hahahaha. Só eu tomo esta carroça deste Anafranil! Oremos!!!
ExcluirMorri de rir! Me vi!
ResponderExcluirEstou na dúvida agora!!!! Anafranil ou Venlafaxina>
Beijos,
Tânia
Vamos comprar no atacado! KKKK!
ExcluirFala pro seu lado B que este blog nunca será inútil! Sou leitora fiel, aqui de Belo Horizonte.
ResponderExcluirQuerida anônima, precisava ouvir isso. Beijoca.
ExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirCassete! Mulheres são bipolares? Pensei que só as geminianas. Meus ciclos são bem maiores, talvez de 12 em 12... anos. No entanto não sinto a bipolaridade nascendo de mim, mas sim, impondo-se a mim. Anos onde tudo dá mais certo, anos onde tudo é mais difícil. A sensação de impotência é parecida mas, com o tempo, aprendi a não remar contra a maré e a não dormir quando me leva pro lado que eu quero.
ResponderExcluirOlha, a minha nasce em mim mesmo, é uma montanha-russa. Também não brigo mais. Aprendi a reconhecer a conviver com as duas. Beijo e obrigada por estar sempre por perto.
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