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Mostrando postagens de abril, 2010

Outra Vez

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Releva. Releva outra vez. E quando parecer demais, releva de novo. A maturidade expõe nossa arca de tesouro cheia de irrelevâncias preciosas. Coisas inadmissíveis que o arroz com feijão da existência vai mostrando que sim, podem ser. Eu era jovem e cheia de orgulho. Gente orgulhosa carrega um não sei quê de desvalia. Tinha uma fachada relevante aos 20, aos 30 anos. Hoje, um ser humano num dia ruim mija de maldade na minha fachada, e a voz da senhora lá dentro repete: releva, isso sai com um paninho úmido, releva, não invente batalhas inúteis, era um dia ruim, vá, releva. E é verdade: sai com um paninho úmido. E minha fachada pode ficar mijada um ou dois dias também. Paciência. A mancha amarela escorre para a calçada mas não me mata. Desvio os olhos para o amanhã. O outro está num dia bom e me sorri. Não veio com seu paninho lustrar meu muro, não caiu de joelhos pedindo perdão, não se martirizou com chicotadas nas costas e eu não venci. Apenas sorriu. Espero mais um ou dois dias pa

Taca na Parede

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Taca na parede! Assim uma babá que tive indicava a solução de problemas persistentes e aparentemente insolúveis. Taca na parede...