Pode Acabar
Não é mais sobre a guerra. Nenhuma guerra. É sobre a Terra, toda a Terra. Por que não é mais sobre quem estava certo, quem ganhou, quem venceu. É sobre a espécie que sobreviveu. Não é mais sobre o dono da autoridade, quem tem o cargo pra mandar. É sobre assumir a autoria de pequenas crueldades. É sobre a capacidade de autorizar essenciais alegrias. Não é mais sobre recursos a explorar. É sobre a sabedoria de recusar-se a explorar, mudar o curso. Nem é sobre a urgência de cada reciclagem. É sobre a inteligência de ouvir a mensagem vital e se curvar humildemente ao ciclo natural. Não é mais sobre o poder que nos trouxe até aqui. É sobre reinventar o poder pra seguir sem apodrecer. Não é sobre o crescer é sobre o parir. Nem sobre o ter, é sobre o sentir. É sobre consumir sem adoecer. É muito sobre o que virá e ao mesmo tempo é sobre o já, o agora. E não é sobre a dor que vem de fora, o inimigo que ameaça. É sobre se saber o predador e sempre a caça. E não é sobre ser sal...
Ei Nanna! Aqui é o Thiago Tenório, marido da Débora Gomez, seu ex-brevíssimo-assistente, rs. Enfim, tenho que parar de ficar me reapresentando.
ResponderExcluirCara, que genial essa crônica! Eu e Débora ficamos debatendo sobre isso aqui. Me marcou principalmente: estou ameaçando umas voltas pela rua sem ele, caminhadas até a padaria, incomunicável.
Será que conseguiremos desintoxicar?
Muito legal seu blog, virei mais vezes!
Abração!
Muito boa idéia esta de ficar "incomunicável"...
ResponderExcluirVou tentar algumas vezes.
Já senti esta síndrome da incomunicabilidade quando das caminhadas na praia do Forte S.João, onde celular não "pega" - hahaha!
Vou seguir sua sugestão...
Vou ficar mais tempo sem Êle!
Bjs do seu primo do Rio.
É isso mesmo. É possível viver sem ele. E sem eletrônicos. Já testei por dias, ficar sem celular e sem internet (que adoro e sou viciada) e o mundo não desabou. Nem o profissional nem o emocional, ou o familiar. Precisamos reaprender a nos desapegar das coisas, perder mal hábito, sermos mais gentis e educados. Se rehabituar a pensar antes de responder. Mesmo que seja somente às vezes.
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